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Colhemos o que plantamos


A cada dia ao abrirmos os olhos depois de uma reconfortante noite de sono, podemos constatar a maior benção que Deus poderia nos ofertar: A benção da vida, mas poucos de nós dá valor a esta preciosidade.
Na correria do dia a dia, em busca de conforto material, não conseguimos ver o quanto a vida é bela.

Deixamos de apreciar a beleza da natureza que tão amorosamente nos é cedida pela Providência Divina, ao nos preocuparmos com recursos financeiros que nos dão estabilidade material e prazeres momentâneos.

Em nosso equivocado conceito do que é viver e ser feliz, deixamos de alimentar nosso espírito.
Para muitos torna-se piegas e ultrapassado se preocupar com a questão espiritual.

Assim levamos a vida: nascemos, crescemos, envelhecemos e no final de nossa existência sofremos e tememos a morte.

Nos questionamos enfim, depois de tanto tempo perdido, o que nos espera após a morte.

Descobrimos tarde demais que não vivemos e sim passamos pela vida.

Bens materiais, prazeres ilusórios e momentâneos nos trazem a falsa percepção do que é a felicidade.
E esta felicidade não sendo real, acaba no instante em que precisarmos dar o testemunho da fé e da confiança que temos no Pai da Vida.

Culpamos a Deus por nossos infortúnios, nos questionando da existência de uma Divindade Maior.

Filhos ingratos que somos não percebemos que colhemos o que plantamos. Não admitimos que todo o sofrimento e dor pelo qual passamos é responsabilidade de nossa inércia e de nossa falta de fé.

Preferimos fechar os olhos para o ensinamento que Jesus nos trouxe há mais de dois mil anos, ao nos mostrar que a felicidade está em amar ao próximo como a si mesmo.

Egoístas que somos preferimos deixar para o futuro um aprendizado que necessitamos realizar hoje.

Pensando apenas em nosso próprio bem estar, não nos preocupamos em olhar para nosso irmão do caminho, procurando amá-lo com a capacidade que trazemos em nosso espírito.

Solidariedade e fraternidade são palavras que passam longe de nosso dia a dia.

Que importa olhar o próximo com amor, se podemos amar a nós mesmos?

Que importa ajudar um irmão necessitado se podemos nos preocupar com nossa própria existência?

Este é um ledo engano que tarde demais descobrimos ser conceitos errôneos.

A consequência de tanto egoísmo nota-se nas infindáveis doenças da atualidade.

Tristeza, depressão, stress, ansiedade, problemas de ordens físicas, entre tantos outros distúrbios emocionais acompanham o ser humano em seu dia a dia, e este é o resultado de apenas passar pela vida.
Muitos buscam a fórmula da felicidade procurando um sentido real para a vida e sofrem sentindo-se injustiçados e abandonados.

Jamais estamos desamparados pela Espiritualidade Maior e por nossos protetores espirituais.

Mesmo nos momentos em que nos recusamos a ver a presença destes abnegados companheiros, eles estão ao nosso lado, apenas aguardando o momento de abrirmos os olhos para a verdadeira vida.

Viver plenamente é deixar o egoísmo de lado para se preocupar com o companheiro de jornada, além de si mesmo.

E Deus a cada dia nos dá esta oportunidade ao nos conceder a benção da vida.

Os ensinamentos que Jesus nos deixou não são ultrapassados e a cada dia o Universo nos faz vivenciar situações que podemos exemplificar o seu Evangelho.

Você está em busca da felicidade?

Arregace as mangas procurando trabalhar em prol de seu semelhante.

Não passe apenas pela vida, viva intensamente, amando, perdoando e compreendendo que todos somos filhos de Deus, passíveis de erros.

Observe a vida e o próximo com os olhos do amor, para que suas ações e atitudes o presenteie com um futuro iluminado e abençoado para conquistar a paz e felicidade que busca.

Por: Rita Ramos Cordeiro

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