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A caridade e os Tarefeiros de Jesus





Muito tem se falado ultimamente nas redes sociais sobre o caso do resgate dos cães Beagles .
Muitos aprovam o resgate dos animais e muitos se põem a questionar e  julgar tal atitude alegando e se perguntando o motivo de se ter resgatado apenas esta raça de animais, quando   tantas raças estão também passando pelo mesmo problema.
Outras pessoas, no entanto, discutem a questão alegando que tais pessoas poderiam usar suas energias ajudando os mais necessitados e carentes de todo canto do mundo ao invés de se preocupar apenas com os animais.
Todo este assunto dá abertura para grandes reflexões e posicionamentos e nos deixa a  pergunta do que é a verdadeira caridade e de como devemos exercê-la.
A verdadeira caridade não se encontra apenas na beneficência, na parte material, mas principalmente no conjunto de todas as qualidades do coração, na bondade e na benevolência para com o próximo.
Segundo disse São Paulo “A caridade é paciente; é branda e benfazeja; a caridade não é invejosa; não è temerária, nem precipitada; não se enche de orgulho; - não é desdenhosa; não cuida de seus interesses; não se agasta, nem se azeda com coisa alguma; não suspeita mal; não se rejubila com a injustiça, mas se rejubila com a verdade; tudo suporta, tudo crê, tudo espera, tudo sofre.”

A verdadeira caridade é realizada de muitas formas, mas principalmente em pensamentos, palavras e ações.
A verdadeira caridade está em tratar nossos semelhantes com amor, com respeito, com amabilidade e sem pré-julgamento.
A verdadeira caridade está em cumprir a máxima deixada por Jesus “Amar ao próximo como a si mesmo”, tratando o irmão de jornada como gostaríamos de ser tratados.
A partir desta definição é que podemos como verdadeiros cristãos, nos transformarmos em verdadeiros tarefeiros de Jesus, seguindo a frente de trabalho que mais nos afinizarmos.
A caridade nos permite uma grande frente de trabalho: mobilização em favor de animais, seres humanos, ou nos envolvendo com a ajuda material, ajuda espiritual, entre tantos outros tipos de caridade.
Não importa qual a frente de trabalho que escolhemos como caminho de vida para a praticar a caridade se não tivermos em nossos corações o verdadeiro sentido da caridade, solidariedade e fraternidade.
Não entenderemos o real sentido da caridade se insistirmos em manter nossos corações repleto de mágoas, ressentimentos, egoísmo e se ainda usarmos a maledicência, os julgamentos pré-concebido, o preconceito pelo nosso próximo, e a falta de compreensão pelo ser humano.
Quando decidirmos ser benevolentes, trabalhando em prol do próximo, e indulgentes, compreendendo as fraquezas ou escolhas do irmão do caminho evitando discriminá-lo, estaremos sendo cristãos, praticando o real sentido da caridade e do Evangelho de Jesus e nos tornaremos verdadeiros tarefeiros de Jesus, seja em qual frente de trabalho colocarmos nosso coração.

Por: Rita Ramos Cordeiro




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